Não é de hoje que me chama a atenção as atitudes, falas, coerências, a mais impressionante autenticidade que já se viu em uma figura pública. Eduardo Suplicy é o nosso princípe Mitchkin, "O Idiota" de Dostoievski.
Seu artigo no site do PT, defendendo o Lampeão de saias me surpreendeu.
O Zé, justo o Zé, teve a pachorra de insinuar que o Suplicy gosta de motrar-se bom moço. Ah Rasputin! E pensar que tu, meu velho, já usou barba e mirou-se ao espelho lembrando da fotografia do Tchê... Não tinhas tempo para se ater a fofocas e fazer pose pra aparecer na Caras. Bons tempos aqueles. Os que acreditavam no que você dizia tinham esperança.
Se ouvisse a sua estupidez quem sabe diria um fã do príncipe Mitchkin: "Para os puros tudo é puro. Para os porcos, tudo é porco!!!"
Um suspiro depois de um longo caminho e penso em todas as vezes que me equivoquei tentando controlar ou oprimir sem aceitação completa e incondicional da vida... Vejo tão diferente.... Neste momento votar leve e sem esperança entendendo que reeleito ou não o psicopata burro com apoio da crentinice, a democracia fracassou neste pais. Os retrocessos virão ainda mais com o próximo congresso, onde leis e práticas progressistas serão substituídas por limitantes e preconceituosas (mais que tudo hipócritas). Os ciclos se iniciam e impulsionam os seguintes: "a história se repete, primeiro como tragédia, depois como farsa". Até no senado, foi tudo pro espaço. Votar no Safatle ou na bancada feminista, tanto faz. "Para um homem de bem, a indiferença pode ser uma religião." "Que o mundo «está infestado com a escória do género humano» é perfeitamente verdade. (...) Parece-me que o escritor não deveria tentar resolver questões como a existência de Deus, pessimismo, etc.
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