Não é de hoje que me chama a atenção as atitudes, falas, coerências, a mais impressionante autenticidade que já se viu em uma figura pública. Eduardo Suplicy é o nosso princípe Mitchkin, "O Idiota" de Dostoievski. Seu artigo no site do PT, defendendo o Lampeão de saias me surpreendeu. O Zé, justo o Zé, teve a pachorra de insinuar que o Suplicy gosta de motrar-se bom moço. Ah Rasputin! E pensar que tu, meu velho, já usou barba e mirou-se ao espelho lembrando da fotografia do Tchê... Não tinhas tempo para se ater a fofocas e fazer pose pra aparecer na Caras. Bons tempos aqueles. Os que acreditavam no que você dizia tinham esperança. Se ouvisse a sua estupidez quem sabe diria um fã do príncipe Mitchkin: "Para os puros tudo é puro. Para os porcos, tudo é porco!!!"
Aprender a amar ou iludir-se voluntariamente. Como estou deixando de ser um lobo da estepe...
Quem tem dEus não precisa dos outros... Quem aprendeu a ver flores, não precisa mais inventar dEus.