John Williams depois de se escutar Bernard Hermann, parece música feita pra filme teen da sessão da tarde. A mais profunda modelete-escritora da lingua portuguesa - óbvio que ela não é a senhora Jorge Amado - depois de se ler James Joyce, parece diário da Luluzinha, com crise por que não saber onde está a boneca que jogou fora, com crises por isto e por aquilo também, quando depois de velha descobriu que não há afinal qualquer saída para a nossa espécie, nem mesmo na maternidade. Ela soa como uma música leve, delicada e terrivelmente alegre: a Grande Valse Brillante do Chopin.
Um suspiro depois de um longo caminho e penso em todas as vezes que me equivoquei tentando controlar ou oprimir sem aceitação completa e incondicional da vida... Vejo tão diferente.... Neste momento votar leve e sem esperança entendendo que reeleito ou não o psicopata burro com apoio da crentinice, a democracia fracassou neste pais. Os retrocessos virão ainda mais com o próximo congresso, onde leis e práticas progressistas serão substituídas por limitantes e preconceituosas (mais que tudo hipócritas). Os ciclos se iniciam e impulsionam os seguintes: "a história se repete, primeiro como tragédia, depois como farsa". Até no senado, foi tudo pro espaço. Votar no Safatle ou na bancada feminista, tanto faz. "Para um homem de bem, a indiferença pode ser uma religião." "Que o mundo «está infestado com a escória do género humano» é perfeitamente verdade. (...) Parece-me que o escritor não deveria tentar resolver questões como a existência de Deus, pessimismo, etc.