Um dia quando acordei tendo consciência de que minha inocência era insustentável, escrevi algo tolo e pretensioso, que julguei verdadeiro por falar sem medos de algumas das minhas sensações e angústias. Soa para mim como um grito desesperado da nossa condição humana, do nosso isolamento irremediável. "A todos os que me amam e aos quais eu amo, aos que sentem mais do que pensam e aos que acreditam nos sonhos como únicas verdades." No mínimo estranho, escrever um texto para quem ainda não conheço. Não sei quando foi exatamente que tive esta idéia, mas foi depois de perceber a diversidade, as mil possibilidades que a rede permite, e que aqui seria um lugar, como qualquer outro, para conhecer alguém interessante. Pensei em escrever várias coisas sobre quem eu procurava, que fosse alguém culta, sincera, que tivesse compaixão, que fosse alegre, mas acho que isto é muito genérico para se escrever, isto realmente não fala muito sobre alguém. Cultura não torna ninguém melhor, since
Aprender a amar ou iludir-se voluntariamente. Como estou deixando de ser um lobo da estepe...
Quem tem dEus não precisa dos outros... Quem aprendeu a ver flores, não precisa mais inventar dEus.