Fiquei completamente absorvido ao escutar música hoje: Elis Regina cantando Sinal Fechado e Glen Gould tocando a variação GoldBerg nº 1. Geniais. A música do Enio Morriconi "Once a Time in West" age dentro de mim, e sinto tudo remoer. Lembro imediatamente da cara da Claudia Cardinalli e tenho vontade de voltar duzentos anos na história me casar com alguém assim e morar isolado no meio do mato. É uma sensação estranha. Pocahontas costuma provocar a mesma coisa. É a fase adolescente que teima em sobreviver. É algo no nosso fiirmware que todos temos. Me auto analizando, imagino que tenha a ver com o preenchimento da ânima que não cuidei direito na adolescência quando era um rapaz ermitão e esquisito. Mas as duas também tem algo de selvagem que caracteriza bem a feminilidade.
Aprender a amar ou iludir-se voluntariamente. Como estou deixando de ser um lobo da estepe...
Quem tem dEus não precisa dos outros... Quem aprendeu a ver flores, não precisa mais inventar dEus.