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Mostrando postagens de setembro 8, 2002

James Joyce

Deus: “Vovôninguém”, “colecionador de prepúcios”; a igreja: uma “italiana”, "uma mastigadora de cadáveres”; as mulheres: “repasto da serpente”; o exército: “ que minha pátria morra por mim”; a Irlanda (mas poderia muito bem ser o Brasil): “raça de roceiros”, “raça de debochados”, "espelho rachado de uma criada”, "porca velha que devora a sua ninhada” ... “os padres exploram vocês, seus dirigentes são todos vendidos..." "sua própria família não escapa do massacre, como, por exemplo, o pai: estudante de medicina, campeão de remo, tenor, ator diletante, policial exaltado, pequeno proprietário, pequeno capitalista, grande beberrão, bom sujeito, secretário de não sei quem, meteu-se numa destilaria, foi coletor de impostos, faliu e agora vive a louvar o seu passado.” O amor? "Uma bobagem." Nada de amor nas suas histórias, cujas heroínas, desde a frágil Emma Clery a astuciosa Anna Livia, serão ou bobas, como Gertie Mac Dowell, ou sem vergonhas, como Marion